domingo, 14 de maio de 2017

Vestes para se despir

Ela se vestiu para se despir.
Uma dança sensual e romântica,
Com profundezas de um louco tesão,
Como gotas de poesia profana.
 
Minha boca foi inteira ao chão
E meu membro foi erguido ao céu.
Cada peça de roupa era um réu
Condenado a ficar longe da cama.
 
Éramos carnes, corpos nus,
Que se amavam enlouquecidamente,
Arguido com pensamentos constantes
De uma luxúria infernal e latente.

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