Todo escritor é costureiro,
Tecendo mortalhas para corações
Mortiços de amor e de razões
Quase parecendo um coveiro.
Engana-se que o poeta é só amor.
Amar é sentir dor.
Sendo esmagado o tempo inteiro
Por forças confusas e sem sabor.
Longe de mim desenganar-te
Afunde-se na crença que quiseres.
Mas lembre-se que nem sempre o coração
Tem razão naquilo que te queres.
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