Queridos amigos, inimigos, leitores letrados e iletrados, viciados em sexo e assexuados, fãs da DC e da Marvel, nerds, esportistas, virgens, crianças, jovens e idosos, romancistas, cronistas, piadistas, humoristas, atores de filme pornô, nortistas e sulistas, Darth Vader, emos, góticos, rockeiros e funkeiros, putas, pessoas de direita e esquerda, filhos da Dilma e do Aécio, espermatozoides, alienígenas, satanistas e cristãos, políticos corruptos e aqueles que se dizem honestos, pessoas de outras dimensões e vindo do futuro, e a todos que lerão este texto.
Gostaria de deixar claro que isto aqui não é exatamente uma nova crônica,e sim uma explicação que achei necessário colocar sobre a minha crônica "A Garota da Farmácia" após um pequeno acontecimento que ocorreu hoje.
Hoje tive a felicidade de ir até a farmácia ao qual foi o cenário desta crônica citada. Fiquei feliz, afinal, como consumidor, acredito que esta farmácia é a melhor que temos em Breves. Digo isso não apenas pelos produtos, mas pelo excelente atendimento das pessoas que lá trabalham e, não tenho receio de dizer, mas também pela beleza feminina que lá se encontra. Além de lindas, é claro, possuem uma educação exemplar que deveria ser copiado pelos outros estabelecimentos da cidade, sejam farmácias ou não.
Ao entrar lá tive a sensação de ter algo errado, mas não dei muita importância, pois estava perdido em meus pensamentos, o que é de praxe em quase todo louco que resolve escrever na vida. Estava com a minha mãe, sendo assim não era eu que estava sendo atendido. Quando resolvi piscar e voltar a realidade, vi a atendente que mais me atende neste estabelecimento, fazendo então eu ter um comportamento menos formal quando falo com ela.
Cheguei e a cumprimentei, como de costume, e pelo pouco de conhecimento em linguagem corporal notei algo diferente.
- Tudo bem?- perguntei.
- Estou. Não como o senhor que está apaixonado, mas tô levando.
- A gente tem que se apaixonar de vez em quando. - disse sem perceber ainda sobre o que se tratava.
- É, a gente leu aqui.
Caiu a ficha. Fiz só rir, pois não veio nenhuma resposta no momento. Fiquei pensando sobre o que ela falou, percebi na hora que ela estava falando da bendita crônica que escrevi. Ao sair de lá resolvi que a minha resposta seria por aqui, afinal eu tinha que corrigir este leve engano literário.
Primeiramente eu gostaria de deixar claro a todos que leram aquela crônica e lerão este texto o que é uma crônica. Poderia pedir com carinho à cronistas melhores que eu, como a Marluce Moraes, João Marcelino ou Paulo Renato Bandeira, a escreverem sobre este maravilhoso gênero literário, mas resolvi não os incomodar com este pequeno problema. Afinal, é só entrar no google que logo encontramos ótimas explicações sobre o assunto. Compartilho com vocês uma citação do Wikipédia:
A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado em
jornais e revistas. Assim o fato de ser publicada nesses meios já lhe
determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas
próximas edições.
Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter,
o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base
da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro.
Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um
toque próprio, incluindo em seu texto elementos como: ficção, fantasia e
criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não
contém.
Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o jornalismo e a literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
(Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica_%28g%C3%AAnero%29)
Em rápidas palavras uma Crônica é a narração de um fato, na visão do escritor, que mistura realidade e ficção para chegar ao objetivo proposto por ele. Ou seja, NEM TUDO É REAL. E de todas as formas disponíveis para uma crônica, particularmente adoto o humor. Adoro escrever meus textos com uma base humorística.
Logo, ler uma crônica minha e acreditar que tudo o que lá está escrito é real, é o mesmo que dizer que um humorista que se veste de mulher e se diz ser mulher é realmente uma mulher de verdade. É algo incoerente.
Quando tive aquele dialogo com a moça da farmácia, achei a conversa engraçada e ótimo para ser colocado em uma crônica. Ao pensar de que forma poderia colocá-la de uma forma que atingisse o objetivo, fazer humor com a falta de experiência na arte da conquista, acabei achando interessante dizer que eu estava apaixonado. Sendo assim, o ápice do humor na crônica, que era o final, faria bem mais sentido e atingiria com perfeição o que pretendia.
Não sei se a moça que falou comigo hoje realmente acreditava que estava apaixonado ou se simplesmente estava tirando com a minha cara. Mas, para não deixar duvidas, e também tirar prováveis confusões na mente das pessoas que leram, achei melhor colocar este texto explicativo.
Afinal, não estou afim de apanhar na rua do namorado/marido de ninguém.
Espero ter tirado qualquer duvida sobre a minha suposta paixão, e acabei dando uma aula grotesca sobre crônica.
Finalizo feliz com esse texto.
Abraços.
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Deu até vontade de conhecer essa garota da farmácia, hehe. Muito boa a crônica, Renan!! Eu também gosto de escrever esse estilo literário-jornalístico, mas ultimamente pouco o tenho feito. Parabéns pelo trabalho! :)
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