ATENÇÃO: Está crônica é proibida para feministas e ativistas (com exceção das gostosas que gostam de mostrar os peitos. Podem mostrar a/com vontade).
Se existe uma questão que deve ser levado a sério por todo individuo que já percebeu que possui um cérebro funcionando, é se tudo que é normal para a sociedade é, de fato, benéfico. Você já parou, por algum momento, de correr/malhar/tomar bomba/beber e se deixou levar por esses devaneios filosóficos de grande importância?
Em uma dessas noites lindas, que nos mergulham nas mais profundas neblinas solitárias, resolvi deixar o conforto de meu lar e sair sem rumo pelas ruas esburacadas de minha cidade. Minha jornada ‘motociclistica’ me levou direto à Praça do Operário.
Sentado no banco frio e cinzento de uma praça destinado à família, fiquei me entretendo com o meu celular, conversando com meus amigos através dos aplicativos e redes sociais mais famosos de nossa era: facebook e whatsapp.
Diante de conversas vazias e cheias de humor e putaria, acabei me deparando com a mensagem de uma moça ao qual estava, há certo tempo, tentando convence-la de que investir em uma noite, comigo, regada de luxuria e libido, era uma excelente escolha para alguém tão linda e inteligente como ela.
Para a minha surpresa ela me perguntou quais eram os motivos que estavam me levando a conversar com ela com tanto carinho e interesse. Lógico que, diante da realidade, não podia dizer a verdade. Afinal, nem todas as moças gostam de saber que estão querendo lhe devorar até os ossos. Então, como todo bom cavalheiro, resolvi sair pela tangente e, claro, aproveitar a chance para ganhar mais pontos e chegar mais perto de conseguir o néctar dos deuses.
Disse com precisão e clareza que a tratava de tal maneira devido a sua inteligência, beleza, simpatia e, acima de tudo, por não ser vulgar como a maioria das mulheres hoje em dia. Sorri diante da minha boa sacada, mas logo fui atingido por um cruzado de esquerda que me jogou no chão como um drogado em crise de abstinência.
Ela veio me dizendo que usava roupas curtas e que marcavam o corpo, além de apontar outros tipos de comportamentos. A nossa conversa seguiu dali pra frente com ela tentando me convencer de que ela era vulgar e eu estava errado em não acha-la assim.
Vi ai, de forma nua e crua, a tão falada mudança dos valores culturais. Já está se perdendo a poesia para se conquistar as mulheres – mesmo que o fim ultimo seja uma transa. E elas estão começando a achar a vulgaridade algo normal.
Tão normal que se dizer ‘não vulgar’ pode até ser um insulto.
Claro que não devemos estereotipar, e nem generalizar. Vulgaridade não é sinônimo de roupas curtas, mas sim um conjunto de comportamentos, atitudes, correntes ideológicas e vestimenta. O que nos faz perceber que tal pessoa é vulgar ou não.
Mas, infelizmente, nossas crianças estão crescendo achando que certos comportamentos nocivos são normais. E isso me faz pensar se tudo que é normal para a sociedade é de fato benéfico para ela.
É uma questão que deve ser pensada e analisada não só por mim, mas por todos que querem que caminhemos para um futuro mais florido para a humanidade.
Enquanto isso não acontece, eu acabo aprendendo uma nova lição na arte da conquista de algumas mulheres da atualidade. É só chegar e mandar essa:
- Hey, minha nega. Tava aqui te malhando e percebi que você é a mulher mais vulgar dessa festa.
Vai ser tiro e queda. Se com essa cantada você não der no coro, com certeza você vai levar no coro.
Boa sorte!
Fala amigo Renan.
ResponderExcluirParabéns pelo texto cara! Gosto muito das tuas crônicas, você já sabe. Acho firme quando um texto me faz rir inesperadamente e tu consegue isso com muita facilidade. rsrs Tuas crônicas são muito boas, nos fazem pensar, são inteligentes além de serem divertidíssimas.
Ainda falta eu fazer algumas leituras como "A garota da farmácia", mas vou lendo com calma, uma hora eu lerei todos os textos. ; )
Cadê a parte continuação da "Casa da familia Nogueira"? hein? não enrola.
Abraços. Thyago.
Heeeey, foi uma crítica e taaaanto!! Hahaha! Adorei. Ficou ótima!!!
ResponderExcluir;)