Os becos obscuros da madrugada e a névoa da inquietação juvenil nos presentearam com o surgimento de uma mente que tem tudo para ser mais um nome de peso na literatura paraense.
Vitor Gama é o nome do sujeito. Com uma literatura obscura e complexa, faz com que seus leitores tenham que navegar em águas negras, sentido de perto sentimentos que muitos negam sentir. Desnuda temas que arrepiam a nós, mortais, como a solidão e a morte.
Em um de suas últimas obras, um desavisado poderia falar que ele fala sobre a solidão. Mas sua obra se metamorfoseia de acordo com o leitor. Solidão, perdas, envelhecimento, e vários outros temas podem ser abordados. Eis seu texto na íntegra:
"Em um lugar distante, uma ilha talvez, havia uma casa de madeira velha, com cheiro de carvalho e amor. Havia uma sala de convivência, onde um vitral de borboletas, por onde passava a luz do luar; também uma cadeira de balanço, uma lareira e uma escada no canto direito da sala, local em que se encontrava um cuco parado, marcando 15:45. A cadeira era de mogno envelhecido pelo tempo. Ficava pocisionada de costas para o vitral e de frente para a lareira, dando a impressão de que sempre existiu amor. No alto da chaminé da lareira uma fumaça saía, e dentro da lareira, um fogo, dormindo aconchegado, criptava; às vezes, serpenteava e brincava com suas sentelhas...Enquanto isso, na sala, devido a luz que entrava pelo vitral, parecia que havia alguém sentado na cadeira, como se fosse um amante, à espera de sua amada. A chama da lareira continua a criptar e a dançar. No alto das escadas ouve-se passos, que vem em direção à sala, era um velho homem, ele para em frente a chama e atiça-a, logo em seguida, vira-se de costas para a lareira e se põe a olhar o vitral, uma pequena lágrima escorre pelas suas rugas, e então ele sentá-se na cadeira e se põe a murmurar uma velha cantiga de amor."
O interessante de tudo isso, é que paralelamente as suas produções, nosso jovem escritor está estudando para o vestibular. Tudo isso no cenário que vemos hoje: professores em greve, querendo melhorias na educação.
Nosso novo escritor levou está obra até sua professora de literatura, querendo a sua análise séria. O resultado foi lastimável.
Ela disse que é uma produção vazia.
Interessante é que vários poetas leram a mesma obra e amaram a produção.
Essa professora, infelizmente, está ocupando um lugar errado na sociedade. Além de não conseguir identificar uma excelente obra, não têm a capacidade de estimular as produções de seus alunos.
Me desculpe, professora, mas só posso tirar uma conclusão de sua opinião: vazio é a sua cabeça.
A professora dele tem problemas sérios u.u
ResponderExcluirhttp://victorvictorio.blogspot.com.br/
A professora dele tem problemas sérios u.u
ResponderExcluirhttp://victorvictorio.blogspot.com.br/
Infelizmente os professores parecem não possuir sensibilidade suficiente para fazer qualquer coisa além de entrar na sala de aula e ditar de modo mecânico os parágrafos de livros geralmente antiquados.
ResponderExcluirMeus professores foram assim. Houve exceções, por sorte,mas a grande maioria era de seres humanos apagados, fantasmas em sala de aula.
(Não sei se a culpa era totalmente deles)
É uma pena!
Esse texto não é uma produção vazia, professora do Vitor. É triste que você não consiga enxergar e compreender a densidade dos sentimentos envolvidos ali ,e que não seja capaz de incentivar uma jovem mente promissora quando se depara com uma.
Parabéns ao Vitor Gama!
(onde podemos ler mais produções dele? : )
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMas vale dizer que não devemos perder por completo a fé em nossos "mestres".Há alguns ainda que honram a função que exercem.
ResponderExcluirComo disse antes, HÁ exceções.