quarta-feira, 6 de maio de 2015

Contos No Sense

Cabalo nasceu, cresceu e morreu. Longe de casa a bicicleta voou dentro da água petrificada. O pato bicou a roupa do rei de Bartolomeu. Mas a vida foi-se na gosma de andaime. Porque o justo, na injustiça, sabe que o certo é o contrário daquilo que se pensou na historia que foi contada ao contrário. Mas, pensando assim, sim sei. Na vida, morre-se como se estivesse vivo. Em um dia inteiro, a metade é o dobro do triplo de cinquenta, dividido por cinco, mais o dobro daquilo que se pensou na instituição hortaliça. Por que tu é a segunda pessoa do singular e eu sou singularíssimo, então eu sou tu e tu é eu.

Carlinhos estava andando na livraria quando um peixe caiu em seu pé. Mas ele não ligou, porque sua camisa era vermelha. O dono disse que a vida é passageira, assim como o peixe que saiu nadando na calçada. Longe dali, Junior calçou a vírgula e alimentou-se de dois pontos. Por que um só ponto não ia encher a sua consciência.

E assim fora felizes para a ponte da cachaça.

Fim

Um comentário:

  1. Gostei, Renan. Uma vez eu escrevi algo parecido, mas não era tão no sense. rsrs
    era um texto com características surrealistas.

    Através do automatismo. é um texto escrito através da livre expressão da mente a partir do automatismo (escrita automática, sem qualquer ligação com a estética, moral e nem principalmente com a razão) característica do movimento literário surrealista, uma das minhas escolas preferidas da literatura e principalmente das artes plásticas.

    Você devia tentar esse exercício Renan, é bem legal. é como psicografar rsrs, basta fechar os olhos colocar os dedos no teclado e deixar a mente fluir e ir escrevendo o que vier na mente.

    Vou postar no meu blog depois.

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