terça-feira, 25 de julho de 2017

Dia do Escritor

Pitágoras via o mundo em números, 
eu vejo o mundo em letras.


Quantos transeuntes passam, diariamente, por você e nem notas suas faces? Quantas expressões que externam sentimentos e emoções, ou escondem medos e angustias? Quantos sonhos vão sendo elaborados e abandonados enquanto vais para algum lugar? Constantemente você cruza com histórias dos mais variados gêneros, e nem percebes.

Já parou para pensar nos objetos inanimados que rondam sua existência? Pedras, bancos, mesas, postes, portas, janelas... Já refletiu sobre o tanto de histórias que tantos objetos foram capazes de presenciar e, infelizmente, não possuem o dom de poder externar?

Ser escritor e ver o mundo em letras, ser escritor é ver o mundo em historias. Desde o momento em que decidimos usar as palavras como arte o mundo a nossa volta passa por uma intensa metamorfose, tudo se transforma em frases, parágrafos, orações. Enxergamos aquilo que pessoas comuns jamais imaginariam, sentimos emoções que você nem notaria.

Conseguimos olhar para tudo e em tudo ver uma história ser contada. Conseguimos observar o ambiente e ver a história que aquilo pulsa e que deseja ser conhecida. Tudo ganha vida, boca, ouvidos, existência. O escritor mergulha em um mundo “prosopopêico”, e é o responsável em recolher os retalhos dessas histórias e repassar para a humanidade.

Ser escritor não é fácil. Andamos pelo mundo absorvendo os gritos de tudo e de todos que encontramos e, às vezes, isso cansa. Por muitas vezes queremos nos desligar, mas nossa alma não permite e, quando percebemos, uma história é sentida e já estamos com o papel e caneta em mãos para conta-la.

Neste dia especial, gostaria de parabenizar a todos os escritores desse país, em especial aos que estão perto de mim, meus amigos. Todos, sem exceção, possuem uma habilidade singular na escrita e sinto orgulho de tê-los como amigo e possuir a oportunidade de me debruçar sobre suas obras.

Que a tinta e o papel jamais acabem!

5 comentários:

Contratos quebrados.

Absorto, ele fixava sua visão no teto enquanto sentia os delicados dedos dela tateando seu tórax, deleitando-se com os resquícios de prazer ...