quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

E quando me dizem para desistir de escrever...

É nestes rios que se seguem fortes que encontro o prazer para escrever. São estas águas barrentas, tranquilas e serenas, que me acompanham, quase sempre, quando saiu para vislumbrar o entardecer.
É nos ribeirinhos, que navegam pelos colossos da Amazônia em suas frágeis embarcações, que encontro a persistência para viver.
Desistir jamais.
Não com tanta inspiração. Não com tantas histórias a serem ouvidas. Não com tantos causos a serem contados. Não com tantos sons a serem apreciados e músicas a serem dançadas. Não com tantas matas a serem poetizadas. Não enquanto o mururé ainda passear pelos igarapés da minha casa.

Renan Medeiros

2 comentários:

Contratos quebrados.

Absorto, ele fixava sua visão no teto enquanto sentia os delicados dedos dela tateando seu tórax, deleitando-se com os resquícios de prazer ...