Ê saborzinho gostoso
Esse entre suas pernas
Dá vontade de engolir
Como não posso
Me contendo em curtir
Chupando e lambendo
Até você gozar em mim
domingo, 26 de julho de 2015
Poeminha +18
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Aluga-se um coração vagabundo
Aluga-se um coração vagabundo
Que ainda está aprendendo a amar
Procura-se uma locatária doce
Que esteja disposta o amor ensinar
Que saiba receber carinho
Que goste de dar atenção
Que goste de ficar juntinho
Que saiba agradar de montão
Aluga-se um coração vagabundo
O preço ainda a tratar
Aluga-se um coração vagabundo
Com paixão encanada
Com amor elétrico
Todo mobíliado no romantismo
Alguém disposta
A esse coração alugar?
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Crónicas do Renan - Personificação do Bilau
O homem, este doce ser vivente na terra, tem a adorável capacidade de transformar o seu membro viril em uma terceira pessoa no singular. Talvez todo homem tenha uma dose pequena de insanidade, para fazer tamanha proeza. Pergunto-me, às vezes, o que as mulheres, em geral, falam quando se deparam com algum homem falando do seu pênis como se fosse outra pessoa.
“Ele está com saudades”, “Ele aguenta”, “Advinha quem acordou?”, “Ele se levantou ao lhe ver”, entre outras frases criativas saem das bocas dos homens por ai, transformando seu pequeno membro (ou grande) em um parasita vivo, preso entre as pernas dos machos da espécie Homo Sapiens Sapiens.
Não imagino o que nossos antepassados passaram para que tenhamos evoluído de tal maneira. Será que nosso bilau tinha vida própria quando ainda éramos nômades nos períodos jurássico, cretáceo, glacial e tantos outros nomes que eu já até esqueci?
De certa forma, acredito que ainda passamos por tal problema. Afinal, qual é o homem que já não teve que competir sangue com a cabeça de baixo em momentos mais impróprios? Quando você tinha que estar concentrado em algo, mas ao ver uma garota atraente o seu “amigo” resolve se espertar, roubar o sangue do cérebro e a crescer dentro da calça.
- Vamos? – diz a pessoa que está com você.
- Espera mais um pouco. – você responde, rezando para o seu amigo amolecer, pra poder se levantar.
Ou, então, o jeito é por a mão no bolso e seguir adiante. “Você me paga quando chegar em casa”, diz para o seu amigo. E realmente você cumpre a promessa. Se tranca no banheiro, e dá-lhe uma surra no seu parceiro, com aquela mulher adorável na cabeça.
Pois é. Nenhum homem caminha sozinho neste mundo. Sempre possui um amigo imaginário, personificado em um pênis, pendurado entre suas pernas. Uma relação de amor e ódio. Amor pelo prazer que o amigo proporciona e ódio quando ele resolve dormir no momento errado.
“Me desculpe, amor. Isso nunca me aconteceu antes”. E a brochada ficará lhe atormentando pelo resto da vida.
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