Havia tristeza ali, banhada em dor e lagrimas. Mas, mesmo
assim, havia uma centelha de um brilho estranho nos olhos daquelas crianças.
Seria esperança? Talvez sim. Mas aquele brilho, mesmo sem sentido, me trouxe
mais forças para fugir. Tinha que avisar alguém, pois a vida de todos dependia
disso. Fazia uma hora que eles haviam passado com a carcaça aberta de mais um
jovem. Dessecado, com cada órgão retirado e armazenado em caixas com gelo. Logo
apareceriam para buscar outro, e seria a minha chance de fazer alguma coisa.